30 novembro 2005

Leno Ruiz e Xènia Ferrer, call me from... zona de ninguém [5]

29 novembro 2005

Andreia Nunes, «tu sonhas-me, e eu a ti...» [5]

28 novembro 2005

Do_Outro_Lado [10]

27 novembro 2005

Do_Outro_Lado [9]

26 novembro 2005

Sandra Pinto Silva, Lisboa - Sinais de Vida [4]

25 novembro 2005

Paulo Almeida, «a busca de calipso» [4]

24 novembro 2005

Nuno Chaves, ectoplasmas urbanos [4]

22 novembro 2005

Milene Trindade, No caminho para o sono [4]

21 novembro 2005

Leno Ruiz e Xènia Ferrer, call me from... zona de ninguém [4]

20 novembro 2005

Andreia Nunes, «tu sonhas-me, e eu a ti...» [4]

18 novembro 2005

Do_Outro_Lado [8]

fotografia de Luís Rocha

Do_Outro_Lado [7]

fotografia de Tânia Araújo

Do_Outro_Lado [6]

fotografia de Tânia Araújo

17 novembro 2005

Sandra Pinto Silva, Lisboa - Sinais de Vida [3]

Sandra Pinto Silva, Lisboa - Sinais de Vida [2]

16 novembro 2005

Leno Ruiz e Xènia Ferrer, call me from... zona de ninguém [3]

Paulo Almeida, «a busca de calipso» [3]

Milene Trindade, No caminho para o sono [3]

Andreia Nunes, «tu sonhas-me, e eu a ti...» [3]

15 novembro 2005

Leno Ruiz e Xènia Ferrer, call me from... zona de ninguém [2]

Leno Ruiz e Xènia Ferrer, call me from... zona de ninguém [1]

Leno Ruiz e Xènia Ferrer, call me from... zona de ninguém

A ideia deste projecto nasceu da nossa curiosidade pelos telefones públicos de Lisboa, que são muito diferentes aos dos outros países.

Nós costumamos utilizá-los muito, e pouco a pouco apercebemo-nos que cada telefone é utilizado por pessoas muito diferentes.
Os telefones do centro da cidade são telefones utilizados por pessoas que estão de passagem, como os turistas, e isto fez-nos olhar para os locutórios que também costumamos frequentar, e que nos fazem sair da realidade, já que é como entrar noutro mundo. Estes são utilizados por pessoas de outros países que moram em Lisboa. Todas estas pessoas ligam de Lisboa a outros países, sendo esta a razão do nome do projecto Call me from... zona de ninguém. Com este projecto queremos mostrar o lado multicultural de Lisboa, mostrar estas pessoas que também fazem uma grande parte da cidade, e para isto escolhemos o meio dos telefones, a comunicação.
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Leno Ruiz

Xènia Ferrer

Leno Ruiz

Xènia Ferrer

14 novembro 2005

Paulo Almeida, «a busca de calipso» [2]

Paulo Almeida, «a busca de calipso» [1]

Paulo Almeida, «a busca de calipso»

O meu trabalho incide levemente numa das personagens do épico “A Odisseia” de Homero.
Neste caso a personagem central não é “Ulisses” mas a Deusa que habitava em Lisboa: “Calipso”. Esta Deusa/Ninfa apaixona-se pelo navegador, quando este atraca em Lisboa, e com a sua beleza e encantos, tenta seduzi-lo a ficar. “Ulisses” não evita o seu destino de viagem errante, resiste e parte de volta a “Ítaca”,. “Calipso” fica para sempre destroçada.
A história de “Calipso” representa desejo, amor fugaz, partida, e a inevitável espera com os olhos colocados no horizonte. Um fado no expoente máximo da palavra.
Assim como “Calipso”, Lisboa cresceu construída por histórias de grandes amores, desencontros e esperas.
A minha interpretação estabelece um paralelismo entre “Calipso” e Lisboa. A Deusa/Ninfa regressa personificada como uma Mulher/Luz que durante a noite vagueia sem ser vista pelas ruas despidas de Lisboa. O seu olhar distante encontra conforto na cidade e nas suas luzes.
A lanterna sobressai e ilumina, por entre as milhares de luzes de Lisboa, a noite escura no mar, a luz fusca e distante como ponto de referência, sempre presente para quando um dia “Ulisses” regressar.

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Paulo Almeida

13 novembro 2005

Milene Trindade, No caminho para o sono [2]

Milene Trindade, No caminho para o sono [1]

Milene Trindade, No caminho para o sono

O lugar de habitação apresenta-se como o espaço onde a pessoa se move numa repetição quotidiana da acção. As personagens cruzam-se entre as paredes de um apertado corredor ou de uma íngreme escadaria, trocando entre si gestos resultantes de histórias passadas.
O corpo aparece e desaparece no espaço como uma memória que surge em fragmentos turvos até se apagar. Fazendo com que a lembrança remeta para o passado de quem não está, deixa-se na sua ausência os percursos e hábitos de quem um dia ali viveu.
Como se de um filme se tratasse, vai-se retirando excertos de película e construindo uma narrativa através do espaço de representação. O encenar do movimento no lugar, estrutura vagarosamente a intenção da passagem que termina no descanso, esquecendo durante o sono o acontecimento.
A auto-representação, aproximando-se aqui do auto-retrato, trabalha o elo existente entre quem habitou a casa e quem a habita no tempo de hoje.
Confronta-se assim, a experiência presente com o passado ausente, numa tentativa de registar o encontro entre o corpo e o espaço.
A fotografia funciona como o registo da intervenção no espaço, sendo a acção no mesmo de carácter performativo. Toda a caracterização do cenário e personagem e, sobretudo a construção até se obter a imagem, acontece como uma ocupação do espaço onde o corpo age de forma a reflectir o comportamento e atitude de quem atravessa repetitivamente o lugar.
O trabalho interventivo no local é feito na intimidade do corpo com o espaço, existindo uma união entre ambos e, por sua vez, entre as histórias que um dia se contaram e agora se repetem.

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Milene Trindade

12 novembro 2005

Andreia Nunes, «tu sonhas-me, e eu a ti...» [2]

Andreia Nunes, «tu sonhas-me, e eu a ti...» [1]

Andreia Nunes, «tu sonhas-me, e eu a ti...»

A Lisboa que tenciono representar, é a Lisboa das histórias e dos poemas, a Lisboa personificada. No entanto esta fantasia parece estar sempre ligada à realidade, não sendo esta situada num espaço temporal preciso, pa rece te r vestígios de um passado repleto de tradições e costumes. Não estando de todo presa a ele mantém sempre em vista o que está pela frente, tornando-se por completo intemporal.
Como base desta ideia penso que está toda a minha vivência em Lisboa e esta imagem que dela tenho desde que me lembro de a imaginar, é a Lisboa de Ary do Santos, dos poemas que lia enquanto criança e das cantigas que todos conhecemos, tão marcantes que todos conhecem Lisboa como ‘menina e moça’.
Mas para além da imagem generalizada também senti a necessidade de representar algo mais íntimo, algo que representasse a ligação que sinto com a cidade, que fizesse com que me aproximasse mais do projecto. Desde criança que me lembro de histórias de uma grande amiga da minha avó, a D. Alice, lembro-me sempre das fotografias na sua tão típica casa Lisboeta e de uma em especifico que fez com que decidisse representá-la como Lisboa neste trabalho.
Outro motivo é o facto de ter a hipótese de utilizar objectos pessoais seus, entre os quais as cartas que o seu amante lhe escrevia ao longo dos anos. Aproveitando tudo isto e, tanto quanto possível, estou a utilizar nas minhas imagens os seus objectos e outros da mesma época e alguns elementos que tenham significado para mim para representar um dia na vida desta personagem.
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Andreia Nunes

10 novembro 2005

Nuno Chaves, ectoplasmas urbanos [3]

09 novembro 2005

Do_Outro_Lado [5]

fotografia de Tânia Araújo

Do_Outro_Lado [4]

fotografia de Tânia Araújo

Nuno Chaves, ectoplasmas urbanos [2]

08 novembro 2005

Nuno Chaves, ectoplasmas urbanos [1]

Nuno Chaves, ectoplasmas urbanos

O meu trabalho para o projecto Lisboa consiste em fotografar a Lisboa do meu dia a dia. Da viagem no comboio, o metro, a caminho para a universidade… as pessoas que conheço e outras tantas que apenas seguem o seu caminho, que vagueiam nesta metrópole… Pretendo registar as coisas que vejo… as coisas que sempre vi… agora com um olhar diferente, como que o antes e o depois da fotografia tomar parte integrante na minha vida. Como elo de ligação nas minhas imagens pretendo ter as pessoas… As vidas que se cruzam os desencontros em cada transporte público, a pessoa que viaja ao nosso lado no final de cada dia da qual nada sabemos…
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Nuno Chaves

07 novembro 2005

Sandra Sá, olhar a rua a olhar [5]

06 novembro 2005

Do_Outro_Lado [3]

fotografia de Luís Rocha

Do_Outro_Lado [2]

fotografia de Luís Rocha

05 novembro 2005

Pedro Amaral, Es(passo) Fugaz [5]

02 novembro 2005

Do_Outro_Lado [1]

fotografia de Luís Rocha

Do_Outro_Lado

Trabalho sobre os serviços camarários "invisíveis" que mantêm a cidade a funcionar.
Será um projecto levado a cabo por 3 elementos do MEF: Luís Rocha, Rodolfo Barros, Tânia Araújo.


AUTORES

Tânia Araújo

Tiago Brás, Guardiões [5]